Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 767-773, Oct.-Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422683

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the temporal trend of hospitalizations for pelvic infammatory disease in Brazil and its regions between 2000 and 2019. Methods: longitudinal ecological study with data from the Hospital Information System. The analysis of temporal trends in hospitalization rates by age group was performed using segmented linear regression (joinpoint regression). Both annual percent change total and by age groups were estimated for Brazil and each region. Results: Brazil had an average reduction of 5.2% per year in the period and the age groups most affected were 20 to 29 and 30 to 39 years. North region had the highest rates and South and Southeast regions, the lowest. Midwest region had the largest annual average reduction (8.1%), followed by the Northeast (5.7%), Southeast (5.0%), North (4.6%) and South (4.3 %). The only age group that showed a significant increase was that of 10 to 19 years in the Southeast in the period from 2008 to 2019 (0.9%) and in the Northeast in the period from 2014 to 2019 (3.3%). Conclusions: hospitalization due to pelvic infammatory disease has significantly decreased in Brazil. The increase observed for adolescents in the Southeast and Northeast in the most recent period points to problems in the prevention and control of sexually transmitted infections in this age group.


Resumo Objetivos: avaliar a tendência temporal de internações por doença infamatória pélvica no Brasil e regiões entre 2000 e 2019. Métodos: estudo ecológico longitudinal com dados do Sistema de Informações Hospitalares. A análise das tendências temporais das taxas de internação hospitalar por faixas etárias foi feita por regressão linear segmentada (joinpoint regression). Foram estimadas variações percentuais anuais gerais e por faixas etárias para o Brasil e cada região. Resultados: o Brasil teve uma redução média de 5,2% ao ano no período e as faixas etárias mais afetadas foram 20 a 29 e 30 a 39 anos. A região Norte apresentou as maiores taxas e as regiões Sul e Sudeste as menores. A região Centro-Oeste teve a maior redução média anual (8,1%), seguida das regiões Nordeste (5,7%), Sudeste (5,0%), Norte (4,6%) e Sul (4,3%). A única faixa etária que apresentou um aumento significativo foi a de 10 a 19 anos nas regiões Sudeste no período de 2008 a 2019 (0,9%) e no Nordeste no período de 2014 a 2019 (3,3%). Conclusões: a internação hospitalar por doença infamatória pélvica reduziu no Brasil de forma importante. O aumento verificado para adolescentes no Sudeste e Nordeste no período mais recente aponta para problemas na prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis nesta faixa etária.


Subject(s)
Humans , Female , Time Series Studies , Pelvic Inflammatory Disease/epidemiology , Hospitalization/trends , Hospitalization/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Ecological Studies
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(9): 3637-3646, set. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394227

ABSTRACT

Resumo O objetivo desse artigo é avaliar a associação entre segregação residencial racial e mortalidade por homicídios em Minas Gerais (MG). Trata-se de estudo ecológico, com os municípios de MG como unidades de análise. O desfecho foi óbitos por homicídio ocorridos de 2008 a 2012 e a exposição a medida de segregação residencial índice de interação racial, estimada para 2010 a partir dos dados do censo demográfico; outras covariáveis foram renda média per capita e índice de Gini. As variáveis foram apresentadas em mapas temáticos e a associação entre elas foi investigada por modelos hierárquicos bayesianos. Houve associação negativa entre o índice de interação racial e a mortalidade por homicídios (coeficiente=-1,787; IC95%=-2,459; -1,119), em modelo ajustado pela renda per capita. Os municípios de MG com maior interação racial tiveram em média uma menor mortalidade por homicídios.


Abstract This article aims to evaluate the association between racial residential segregation and homicide mortality in the state of Minas Gerais (MG), Brazil. We conducted an ecological study in which the units of analysis were municipalities in MG. The outcome was homicide deaths between 2008 and 2012 and the exposure variable was residential segregation measured using the racial interaction index, calculated using data from the 2010 Demographic Census. The covariables were per capita family income and the Gini index. The variables were presented in tables and thematic maps and associations were measured using Bayesian hierarchical models. The results of the model adjusted for per capita family income showed a negative association between the racial interaction index and homicide mortality (coefficient=-1.787; 95%CI=-2.459; -1.119). Homicide mortality was lower in municipalities with higher levels of racial interaction.

3.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(3)Jul-Set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1411317

ABSTRACT

Introdução: O câncer do colo do útero (CCU) é um dos mais frequentes em mulheres e tem sido relacionado a baixos níveis de desenvolvimento. Objetivo: Investigar a associação entre a taxa de mortalidade padronizada por CCU e a segregação residencial racial. Método: Estudo ecológico que teve como unidade de análise as 438 Regiões de Saúde do Brasil em 2010. O desfecho foi a taxa de mortalidade por CCU em mulheres, padronizada por idade, por 100 mil mulheres. A exposição de interesse foi o Índice de Interação Racial (IIR), uma medida de segregação residencial da dimensão uniformidade, estimada a partir de dados do Censo Demográfico 2010 agregados por setores censitários. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi covariável de controle. A associação entre as variáveis foi analisada por modelo de regressão linear. Resultados: A taxa de mortalidade por CCU teve os maiores valores nas Regiões de Saúde do Norte e do Centro-Oeste, e os menores no Sul e no Sudeste, padrão diferente do IDH e do IIR, com valores menores no Norte e no Nordeste e maiores no Sul e no Sudeste. O IIR teve associação negativa com a taxa de mortalidade; no modelo ajustado pelo IDH, cada aumento de 0,1 no IIR esteve associado à diminuição de 0,6 óbitos por 100 mil mulheres. Conclusão: A segregação residencial racial está associada à mortalidade por CCU. Os indicadores de segregação residencial deveriam ser considerados para inclusão em futuros estudos epidemiológicos como importantes determinantes contextuais do processo saúde-doença


Introduction: Cervical cancer (CC) is one of the most common cancers in women and has been associated with low levels of development. Objective: To investigate the association between standardized CC mortality rate and racial residential segregation. Method: An ecological study that had as unit of analysis the 438 Health Regions in Brazil in 2010. The outcome was the mortality rate by CC in women, standardized by age, per 100,000 women. The exposure of interest was the Racial Interaction Index (RII), a measure of residential segregation in the uniformity dimension, estimated from 2010 Census data aggregated by census tracts. The Human Development Index (HDI) was a control covariate. The association between variables was analyzed using a linear regression model. Results: The mortality rate due to CC had the highest values in the health regions of the North and Midwest and the lowest in the South and Southeast, a pattern different from the HDI and RII, with lower numbers in the North and Northeast and higher in the South and Southeast. The RII had a negative association with the mortality rate; in the model adjusted by the HDI, each increase of 0.1 in the RII was associated with a decrease of 0.6 deaths per 100,000 women. Conclusion: Residential racial segregation is associated with mortality by CC. Residential segregation indicators should be considered for inclusion in future epidemiological studies outcomes as important contextual determinants of the health-disease process


Introducción: El cáncer de cuello uterino (CCU) es uno de los más frecuentes en las mujeres y se ha relacionado con bajos niveles de desarrollo. Objetivo: Investigar la asociación entre la tasa de mortalidad estandarizada de CCU y la segregación racial residencial. Método: Estudio ecológico que tuvo como unidad de análisis las 438 Regiones de Salud de Brasil en 2010. El resultado fue la tasa de mortalidad por CCU en mujeres, estandarizada por edad, por 100.000 mujeres. La exposición de interés fue el Índice de Interacción Racial (IIR), una medida de segregación residencial en la dimensión de uniformidad, estimada a partir de los datos del censo de 2010 agregados por secciones censales. El Índice de Desarrollo Humano (IDH) fue una covariable de control. La asociación entre variables se analizó mediante un modelo de regresión lineal. Resultados: La tasa de mortalidad por CCU tuvo los valores más altos en las Regiones de Salud del Norte y el Medio Oeste y los más bajos en el Sur y el Sudeste, un patrón diferente al del IDH y el IIR, con valores más bajos en el Norte y el Noreste y más altos en el Sur y el Sudeste. El IIR se asoció negativamente con la tasa de mortalidad; en el modelo ajustado por el IDH, cada aumento de 0,1 en el IIR se asoció con una disminución de 0,6 muertes por cada 100.000 mujeres. Conclusión: La segregación racial residencial está asociada con la mortalidad por CCU. Los indicadores de segregación residencial deberían considerarse para su inclusión en futuros estudios epidemiológicos como importantes determinantes contextuales del proceso salud-enfermedad


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Neoplasms , Health Status Disparities , Spatial Analysis , Social Segregation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL